FUNDAÇÃO
17 DE ABRIL DE 1904 - O BANGU E SUA VIDA
A história do Bangu Atlético Clube começa realmente em fins do século XIX. Dentro da Fábrica Bangu, técnicos ingleses, recém chegados, falaram do futebol. Os filhos da terra ficaram empolgados com a narrativa dos bretões, sobre a nova modalidade desportiva. Das conversações, nasceu a idéia de fazer-se um "field". "Field" era como os ingleses denominavam o campo de futebol. Mas... e as bolas? Já havia uma trazida pelo técnico Thomas Donohoe, ou melhor, seu 'Danau" (essa bola ao que tudo indica, foi a primeira bola de futebol da Cidade Maravilhosa).
Era da Inglaterra que vinha o equipamento industrial da Fábrica, dentro de enormes caixas de madeira. Alguém foi a Londres a serviço da Fábrica. Eis que um dia ao ser aberta, na Fábrica, uma dessas Caixas, encontrou-se bem camuflado, um pacote contendo uma bola de couro para a prática do futebol, novinha, com bomba e tudo para enchê-la e alguns pares de chuteiras.
Ao iniciar-se pois, o século XX, já se praticava o futebol em Bangu, em uma área cedida pela Companhia Progresso Industrial do Brasil e que seria, como foi, um campo provisório, localizado bem ao lado direito das salas de trabalho então existentes.
Em dezembro de 1903, retornando de um passeio que fizera a sua terra natal, a Inglaterra, o Sr. Thomas Donohoe trouxe mais duas bolas de futebol.
Sentindo o entusiasmo que despertava em todos, o novo jogo o Sr. Andrew Procter sugeriu a fundação de um "club". Após uma reunião preparatória, na qual tomaram parte os Srs. Andrew Procter, John Starck, José Villas Boas, Thomas Donohoe, Clarence Hibbs, Willian French, Willian Procter, Martinho Dumiense, José Medeiros, José Soares, Frederich Jacques e Thomas Hellowell, quando se decidiu, definitivamente, fundar-se o "club", dias após, precisamente a 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão (depois Rua Ferrer e hoje Av. Cônego Vasconcelos) foi, oficialmente, fundado o Bangu Atlético Clube, com a presença dos Srs. Andrew Procter, Clarence Hibbs, Frederich Jacques, John Starck, José Soares, Segundo Maffeu, Thomas Hellowell, William French, William Hellowell e William Procter.
Deixaram de constar na Ata de fundação os nomes dos Srs. Thomas Donohoe, José Villas Boas e James Hartley. Acreditamos, todavia, que os referidos senhores terão deixado de assiná-la por algum lapso ou porque motivo relevante os tenha impedido de comparecer a essa histórica reunião. Cremos que por justiça, deverão eles serem considerados como fundadores do Bangu Atlético Clube. Seus nomes figuram, aliás, como Vice-Presidente e Membros do Conselho Fiscal da Diretoria então eleita.
Era da Inglaterra que vinha o equipamento industrial da Fábrica, dentro de enormes caixas de madeira. Alguém foi a Londres a serviço da Fábrica. Eis que um dia ao ser aberta, na Fábrica, uma dessas Caixas, encontrou-se bem camuflado, um pacote contendo uma bola de couro para a prática do futebol, novinha, com bomba e tudo para enchê-la e alguns pares de chuteiras.
Ao iniciar-se pois, o século XX, já se praticava o futebol em Bangu, em uma área cedida pela Companhia Progresso Industrial do Brasil e que seria, como foi, um campo provisório, localizado bem ao lado direito das salas de trabalho então existentes.
Em dezembro de 1903, retornando de um passeio que fizera a sua terra natal, a Inglaterra, o Sr. Thomas Donohoe trouxe mais duas bolas de futebol.
Sentindo o entusiasmo que despertava em todos, o novo jogo o Sr. Andrew Procter sugeriu a fundação de um "club". Após uma reunião preparatória, na qual tomaram parte os Srs. Andrew Procter, John Starck, José Villas Boas, Thomas Donohoe, Clarence Hibbs, Willian French, Willian Procter, Martinho Dumiense, José Medeiros, José Soares, Frederich Jacques e Thomas Hellowell, quando se decidiu, definitivamente, fundar-se o "club", dias após, precisamente a 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão (depois Rua Ferrer e hoje Av. Cônego Vasconcelos) foi, oficialmente, fundado o Bangu Atlético Clube, com a presença dos Srs. Andrew Procter, Clarence Hibbs, Frederich Jacques, John Starck, José Soares, Segundo Maffeu, Thomas Hellowell, William French, William Hellowell e William Procter.
Deixaram de constar na Ata de fundação os nomes dos Srs. Thomas Donohoe, José Villas Boas e James Hartley. Acreditamos, todavia, que os referidos senhores terão deixado de assiná-la por algum lapso ou porque motivo relevante os tenha impedido de comparecer a essa histórica reunião. Cremos que por justiça, deverão eles serem considerados como fundadores do Bangu Atlético Clube. Seus nomes figuram, aliás, como Vice-Presidente e Membros do Conselho Fiscal da Diretoria então eleita.
Aos 17 de abril de 1904, na casa nº 12 da Rua Estevão, com a presença dos seguintes Senhores: John Starck, Fred Jacques, Clarence Hibbs, Thomas Hellowell, José Soares, William Procter, William Hellowell, William French, Segundo Maffeu e Andrew Procter, fundou-se um Club Athletic sob a denominação de "BANGU ATHLETIC CLUB".
>>NOME | ||||||||
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Theodoro Sampaio (Theodoro Fernandes Sampaio - Engenheiro, brasileiro contemporâneo. Talvez o mais notável conhecedor de assuntos indianistas no seu tempo, 1854/1937), autor de o "Tupí na Geografia Nacional" afirma que Bangu significa: Anteparo negro; paredão escuro ou escurecido, cheio de sombras ou sombreado. O professor Ondemar F. Dias Junior, em resposta à carta de José Franco Mercadante, diz: "não nos parece a afirmação de um só autor", lembrando a necessidade de consultar o "Tupi na Geografia Nacional" de Theodoro Sampaio. Todavia, o nome "Bangu" já aparecia em 1740. Há, no entanto, quem diga que a origem do nome BANGU é uma corruptela da palavra "BANGUÊ" que identifica em Engenho de fazer açúcar ou local onde se colocava o bagaço da cana, depois de moída e que seria usado como combustível para a alimentação do fogo nas fornalhas (Paschoal José Granado e José Franco Mercadantes). >>ESCUDO Desde sua fundação o clube tem por meta se desenvolver em três setores: o social, o cultural e o esportivo. Tanto isso é verdade que no nosso escudo, as letras B, A, C não são simples desenhos, cada qual representa um objeto. O "B" significa um pincenê, espécie de monóculos muito usado no século XX, e que representa o lado "intelectual" do clube. O "A" é um suporte para pintura de telas, mostrando uma vocação para o lado cultural e o "C" representa uma ferradura, desejando sorte nas atividades esportivas. Foi pensando nisso que, o chefe da seção de gravura da Fábrica Bangu, o português José Villas Boas, em 1904, desenhou o escudo mais bonito do país. >>CORES A razão de sua camisa vermelha e branca tem versões contraditórias. Uns atribuem sua escolha aos ingleses que trabalhavam na Fábrica Bangu, uma homenagem a São Jorge, padroeiro da Inglaterra. Outros, acham que as cores são as mesmas do Southampton F.C., time antigo da Inglaterra, cujo brasão é representado por três rosas (duas vermelhas e uma branca).
>>MASCOTE Em 1981 muitos críticos esportivos diziam que faltava "peso na camisa" ao Bangu para enfrentar os grandes times do país. Talvez por isso, Castor de Andrade tenha colocado um adereço novo no uniforme alvirrubro. Se do lado esquerdo estava o distintivo desenhado em 1904 por José Villas Boas, do lado direito, agora, aparecia a mascote do time, justamente um castor, simbolizado por um simpático roedor preto, de cauda longa e empinada, em belíssima e eterna homenagem ao Grande Benemérito e futuro Patrono do clube. Mais do que nunca - parodiando o Salmo 23, Versículo I, da Bíblia Sagrada - em Bangu "O Senhor é o meu Castor e nada nos faltará..." |